Comunicado: 05.janeiro.2024
A Plataforma dos Sindicatos da PSP e Associações da GNR reuniu hoje, na cidade do Porto,
conhecida como “A Invicta” e de onde brotaram movimentos contestatários e revolucionários.
Continua a ser incompreensível, que o racional que está subjacente ao valor do suplemento de
missão da PJ não se aplique à PSP e GNR, que continuam a sentir-se desrespeitados,
desconsiderados e desvalorizados pelo Governo.
Se tivéssemos o bisturi da greve, provavelmente, a surdez seletiva do governo ficasse curada!!!
Louvamos o fato de, à exceção do PS, TODOS OS PARTIDOS POLÍTICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR
terem votado “A Favor” o projeto de Resolução n.º 948/XV/2.º (PCP) que propunha a valorização
remuneratória e social dos trabalhadores das Forças e Serviços de Segurança. Alguns partidos
políticos têm frisado o sentido de injustiça que reina na PSP e GNR, assumindo a Segurança
como eixo estratégico para o desenvolvimento económico de Portugal e pólo de atração de
investimento.
Tendo em conta que a irresponsabilidade do Governo mantém-se e, diga-se, vem de longe, a
Plataforma decidiu tomar as seguintes medidas em janeiro:
1. Corte de relações com o MAI por falta de interesse, tempo e incompetência objetiva e
comprovadas;
2. Continuação de “Marcação Cerrada” ao Governo, principal responsável pela imparidade;
3. Agendamento a 31 de janeiro para concentrações/paralizações com recurso à Lei Sindical;
Alertamos, desde já, que a Union da Plataforma é forte, agregadora e mobilizadora, pelo que, não
havendo respostas, em fevereiro serão anunciadas novas formas de luta.
Ações no imediato… e até ao ato eleitoral!
#Plataforma dos Sindicatos da PSP e Associações da GNR